"Mundo Pequeno" & "Sozinho, eu sou"


Jogos do André e da Sara, ena pá o que vem ai?

Olá a todos. Espero que esteja tudo bem convosco. Eu sou o André Tavares e vou dispensar a minha apresentação, lol.  
Tive o prazer de convidar a Sara Nascimento, uma espectacular amiga, jogadora e ilustradora (https://www.instagram.com/sacruna)  para este desafio.

Este primeiro devlog, serve de apresentação de ambos os nossos jogos.


MUNDO PEQUENO por Sara Nascimento


Um jogo sobre uma comunidade de pequenas criaturas que vive escondida nas paredes de uma casa habitada por humanos. Ultimamente os "gigantes" não tendem a sair de casa com a regularidade que anteriormente faziam, tornando a vida e sobrevivência desta comunidade muito mais difícil. Tu és um membro desta comunidade e o teu objectivo é ajudá-la a adquirir os recursos necessários para a sua sobrevivência sem ser apanhado pelos gigantes.


Este jogo tem como inspiração e referência filmes como O Mundo Secreto de Arriety (2010),  Formiga Z (1998),  o episódio do Pickle Rick de Rick & Morty, a serie de animação Tom & Jerry, tal como um episódio específico de Sagwa The Chinese Siamese Cat onde a protagonista encontra uma comunidade de ratos.

Este jogo narrativo não tem mestre de jogo e a Sara vai desenvolver ferramentas que permitem os jogadores definir vários elementos da comunidade, como por exemplo;
- Que tipo de criaturas são
- O que eles comem, valorizam, odeiam e mais precisam
- Qual a sua história passada (ou seja, porque é que estão aqui)
- Algo que os define, que os torna únicos das outras coisas
- Um rival imortal


Muitas das mecânicas e da forma de jogar de MUNDO PEQUENO é influenciada pela escola de jogos Powered by the Apocalypse (PbtA), como por exemplo o Under the Hollow Hills de Vincent e Meguey Baker. 


Sozinho, eu sou, por André Tavares




Um jogo sobre um indivíduo que habita num local (um farol, uma nave espacial no espaço, ou talvez mesmo uma estação de rádio como o Cal Lockwood no pólo norte), isolado da humanidade, longe de tudo e de todos. Após um acidente terrível ter acontecido e colocado um tempo limite na sua vida, o Protagonista tenta sobreviver, resolvendo problemas e partilhando histórias da sua vida, com uma Voz do outro lado de um radio antigo que nunca funcionou.

Este jogo narrativo tem como inspiração e referência as paisagens e fotografias incríveis de edifícios isolados em montanhas, ilhas ou no pólo norte. Tendo em conta a intenção do desafio (desenvolver jogos que promovam o acto de jogar distanciado), estou a desenvolvê-lo para 2 pessoas, Protagonista e a Voz.  O mesmo propõe os participantes jogarem sem se verem, apenas se ouvindo, tal como as personagens na ficção. 

Sendo as ferramentas e mecânicas dos jogos PbtA as minhas preferidas e por essas me serem mais familiares, estou a desenvolver princípios para ambos os papéis do jogo, tal como as suas distintas jogadas. Irei "pedir emprestado" ao Ironsworn o seu sistema de progressos, para resolver alguns conflitos, nomeadamente, para controlar e gerir o "resgate" do protagonista.

Para mim o mais importante no desenvolvimento deste jogo, é o seu tom. As mecânicas que desenvolverei terão que servir o tom contemplativo, emotivo e íntimo do jogo. O objectivo do mesmo é de descobrir, aos poucos, quem é o Protagonista à medida que o mesmo vai resolvendo os vários problemas da estação, sempre falando com aquela misteriosa voz do outro lado e em conjunto, partilhando as memórias das suas vidas. 



E ficamos por aqui neste primeiro devlog, partilhando as intenções de cada jogo. Fiquem atentos que para a semana há mais. 


Um abraço (distante) e por favor mantenham-se seguros,

André Tavares

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Sinto-me intimidado pela criatividade de ambas as ideias. Força nisso!