A Jornada

“A Jornada” é um jogo narrativo pós-apocalíptico sem mestre jogo. Nele, os protagonistas embarcam numa viagem em busca de algo, alguém ou algum lugar que representa a promessa de um futuro melhor – um processo para reverter a catástrofe, uma fonte inesgotável daquilo que mais precisam, um símbolo da civilização perdida.

Como a viagem não é fácil, precisam de um modo de a realizar – uma caravana com bocas para alimentar, um camião velho e enferrujado, um dirigível remendado, uma jangada feita de pedaços de lata, um veículo a vapor estrambólico que requer atenção constante.

Pelo caminho irão deparar-se com situações aterradoras e desesperantes, mas também testemunhar visões arrebatadoras – uma cidade em ruínas tomada pela vegetação, uma planície salina iluminada pela aurora radioativa, a última manada de cavalos selvagens correndo pelos prados.

Os jogadores narram cenas à vez, lançando os dados para saber qual o tom da cena (Esperança ou Desespero) e o que é que terá que acontecer para que a viagem possa prosseguir. Por vezes, um dos protagonistas terá que sacrificar algo que lhe é querido e dá significado à sua existência. Quando não tem mais nada para sacrificar, fica demasiado desalentado para continuar. Os seus companheiros terão que prosseguir sem ele ou ela, tornando a viagem mais difícil.

Aqueles que chegarem ao fim da jornada irão descobrir se os sacrifícios feitos pelo caminho valeram a pena. 

Inspirações temáticas: Nausicaa of the Valley of the Wind, A Canticle for Leibowitz, Journey, FAR: Lone Sails, The Flame in the Flood.

Inspirações mecânicas: Swords Without Master, Microscope.

Inspirações sonoras: Hyper Light Drifter por Disasterpeace, Pyre (Original Soundtrack).

A Jornada é um projeto de André Rodrigues
Photo por Sam Bark no Unsplash